Dados do Trabalho


Título

DESFECHO DE PARADA CARDIORRESPIRATORIA EM MULHER DE 61 ANOS COM MULTIPLAS COMORBIDADES: RELATO DE CASO

Introdução

A parada cardiorrespiratória tem elevada mortalidade, sendo a sobrevida entre 5% e 35%. Os pacientes que são reanimados, uma grande porcentagem permanece com déficits neurológicos. A principal causa e pior desfecho foi a depressão respiratória, margeando em sua maioria o sexo feminino compondo 60% dos casos. Em paciente neurológico grave e importante identificar o estado de consciência diminuída do estado vegetativo persistente, ao qual não é necessário sedação por não apresentar desconforto.

Objetivos

Apresentar um relato de caso sobre a repercussão de parada cardiorrespiratória em uma paciente de cuidados paliativos proporcionais em um hospital do interior do estado de São Paulo.

Descrição do caso

Mulher, 61 anos portadora de hipertensão pulmonar e obesidade grau 3, apresenta insuficiência respiratória súbita evoluindo com parada cardiorrespiratória revertida com três ciclos. Paciente em intubação orotraqueal em coma com ausência de sedação não apresenta resposta a estímulos externos. O quadro de hipoperfusão cerebral contribui para apresentação clinica associada a comorbidades clinicas. Apresenta diabetes mellitus descompensada fator que contribui para a lesão neurológica indicando um pior prognóstico. Pacientes reanimados uma grande porcentagem evolui com sequelas neurológicas significativas, resultado de lesões irreversíveis em tecido neurológico. Quadro infeccioso é evidenciado nas culturas Klebsiella pneumoniae realizado antibiograma repercutido na terapêutica associado com Cefepime, Meropenem. Paciente sem reposta favorável a terapêutica e instituído a dinâmica de cuidados paliativos proporcionais em virtude do quadro clinico. Paciente apresenta-se em Ventilação mecânica, não aceitação da nutrição artificial com episódio recorrentes de emese com uso de medicação e piora das funções renais. Foi realizado esclarecimento aos familiares sobre o quadro irreversível e estabelecido medidas de conforto e bem estar ao paciente.

Conclusões

A apresentação de um estado paliativo terminal e estabelecia pelo progresso clinico e resposta dinâmica a terapia preconizada. Adotar a terapia adequada e elucidar a família sobre o desfecho negativa é papel do médico assistente. Manter o paciente em conforto mesmo que o desfecho for a morte e manter o desejo do paciente é honrar o código de ética médica e aliviar o sofrimento.

Palavras Chave

Parada cardiorrespiratória, insuficiência respiratória, obesidade, sequela neurológica

Área

Trabalho

Instituições

Hospital Municipal Dr. Lauro Roberto Fogaça - São Paulo - Brasil, Instituto Moriah - São Paulo - Brasil, Universidade Brasil - São Paulo - Brasil

Autores

TALITA COSTA BARBOSA, GUSTAVO FALEIRO BARBOSA, JOSUÉ ANDRADE DE GODOI, FÁBIO MONTEIRO MORAES, LILIANA DE SOUSA GONZAGA